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Acordo de Coalizão: Inclusão da isenção de mísseis e da ajuda à Ucrânia no contrato

Sahra Wagenknecht, na função de co-presidente do Partido da Esquerda, estabeleceu uma condição para a formação de coligações após as eleições no antigo estado da Alemanha Oriental: a inclusão de suas diretrizes sobre política externa no acordo de coalizão. Ao falar com a AFP, Wagenknecht...

Acordo de Coalizão: Inclusão da isenção de mísseis e da ajuda à Ucrânia no contrato

A Aliança Progressista, liderada por Sahra Wagenknecht (BSW), se opõe ao estacionamento de mísseis de alcance intermediário americanos na Alemanha e ao fornecimento adicional de armas à Ucrânia. De acordo com a líder do partido, é crucial que o acordo de coalizão aborde esses assuntos, enfatizando: "É essencial que tenhamos uma posição sobre essas questões." Uma futura administração regional também deve defender essas questões no nível nacional; Wagenknecht vê isso como uma "condição prévia para nossa participação em um governo regional".

Críticas sugerindo que seus mandatos poderiam não ser implementáveis no nível regional foram descartadas pela presidente da BSW. Ela argumentou: "No entanto, um governo regional pode expressar suas preocupações e exercer influência para iniciar mudanças de política." A BSW não garante uma transformação instantânea da política federal após sua eleição, mas promete que uma administração regional com a participação da BSW "vai buscar alterar a política".

Olhando para potenciais coalizões governamentais, Wagenknecht se dirigiu especificamente aos Democratas Cristãos. "Espero que o CDU, após as eleições, reconheça sua responsabilidade de formar um governo estável." Na Turíngia, em particular, os eleitores expressaram o desejo de um governo estável e apoiado pela maioria após cinco anos de governo de minoria.

Wagenknecht recentemente anunciou sua intenção de participar das negociações da coalizão. Qualquer potencial parceiro de coalizão também deve se engajar com ela, afirmou a deputada do Bundestag. No entanto, ela especificou que não estará "em todas as reuniões da coalizão". Devido a restrições de agenda durante as negociações orçamentárias de setembro no Bundestag, ela não poderá participar de todas as reuniões na Saxônia ou Turíngia. No entanto, ela vai tomar todas as decisões em colaboração próxima com os candidatos líderes locais.

Wagenknecht permanece firme na renomeação planejada do partido após as eleições do Bundestag. Ela considera "prudente" encontrar um novo nome se a fração ganhar força no próximo Bundestag. "Porque então várias personalidades representarão o partido." Ela também quer "manter a política simples e clara para os próximos 30 anos". No entanto, o acrônimo BSW permanecerá - "estamos contentes se o BSW gradualmente se tornar conhecido como o nome do nosso partido".

Novos parlamentos estaduais serão eleitos na Turíngia e na Saxônia no domingo. Em ambos os estados, a AfD lidera nas pesquisas, seguida pela CDU e, finalmente, pela BSW.

A Aliança Sahra Wagonknecht, sendo parte da Aliança Progressista, compartilha a posição de Sahra Wagenknecht contra o estacionamento de mísseis americanos e o fornecimento de armas à Ucrânia, como ela enfatizou a necessidade de abordar esses assuntos no acordo de coalizão. Durante as negociações da coalizão, potenciais parceiros devem se engajar com Wagenknecht, a servidora da Aliança Sahra Wagonknecht, já que ela vai tomar decisões em colaboração próxima com os candidatos líderes locais.

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