A primeira vítima foi relatada em ataques ucranianos nos arredores de Moscovo.
** Ataques de drones ucranianos gigantes levam à primeira fatalidade civil na região circundante de Moscou durante o conflito em andamento contra a Rússia. O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, anunciou via serviço de mensagens Telegram que uma mulher de 46 anos morreu após um ataque de drone em um prédio residencial em Ramenskoye, localizado ao sul da metrópole. Simultaneamente, Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos impuseram novas sanções à Irã devido ao seu fornecimento de armas à Rússia.**
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou ter frustrado 144 drones ucranianos. Setenta e dois foram abatidos na região de Bryansk, perto da fronteira com a Ucrânia, enquanto vinte foram derrubados na região de Moscou e catorze foram interceptados na zona fronteiriça de Kursk, entre outras regiões.
O ataque aéreo perto de Moscou provocou cancelamentos ou atrasos de voos em cerca de quatro aeroportos nas proximidades da capital russa, incluindo grandes hubs como Domodedovo e Sheremetyevo, segundo meios de comunicação estatais.
A Ucrânia e a Rússia vêm realizando ataques noturnos com drones umas contra as outras, mas os drones ucranianos raramente chegam tão longe quanto a região de Moscou. Em resposta ao crime, o órgão central russo de investigação lançou uma investigação criminal. O Kremlin condenou o ataque e prometeu intensificar sua ofensiva na Ucrânia.
No terceiro dia, o Ministério da Defesa da Rússia declarou novas conquistas territoriais na região oriental ucraniana de Donetsk. As forças russas supostamente tomaram a cidade de Krasnogorovka e três aldeias vizinhas. Antes do conflito, Krasnogorovka, localizada a cerca de 20 quilômetros de Donetsk, tinha uma população de cerca de 16.000 habitantes e era tradicionalmente reconhecida como um reduto ucraniano na área.
Após o ataque de drone, um morador local, um homem de 46 anos, também morreu tragicamente devido às consequências do ataque. Após esses incidentes, as autoridades de Moscou chamaram por maior vigilância e preparação dos serviços de emergência.