A Ampel finaliza pactos de migração com o Quénia e o Uzbequistão, selas contratos internacionais para questões de migrantes.
Autoridades alemãs supostamente estão preparando para assinar acordos migratórios com o Quênia e o Uzbequistão. Enquanto isso, o líder da CDU, Merz, propõe testes de deportações na fronteira. Ele também demonstra disposição para uma reunião com os líderes do governo da coalizão.
A viagem iminente do Chanceler alemão Olaf Scholz ao Uzbequistão é esperada para resultar em um acordo migratório com o país da Ásia Central, de acordo com informações do governo. Scholz está programado para viajar ao Uzbequistão e ao Cazaquistão no domingo.
O acordo iminente com o Uzbequistão verá o Chanceler Scholz, acompanhado pelo Ministro do Interior Federal, Nancy Faeser, e pelo Representante Especial do Governo Federal para Acordos de Migração, Joachim Stamp, assinando o acordo, de acordo com relatórios da mídia Funke. O objetivo principal do acordo é facilitar a formação profissional e o emprego de trabalhadores do Uzbequistão, com o retorno de requerentes de asilo infrutíferos tendo um papel secundário. Fontes a par das negociações destacaram que esse acordo, em discussão há semanas, não tem relação com a possível expulsão de infratores afegãos.
Um acordo migratório entre a Alemanha e o Quênia, intermediado por Stamp, deve ser assinado durante a visita do Presidente do Quênia, William Ruto, a Berlim na sexta-feira. Esse acordo visa simplificar a imigração de trabalhadores qualificados e o retorno daqueles com ordens de deportação em aberto para o Quênia.
A oposição não fica parada na discussão sobre as regras de asilo contenciosas. O líder da CDU, Friedrich Merz, apresentou uma nova proposta ao governo da coalizão: as deportações na fronteira são o único meio viável para pôr fim à imigração ilegal para a Alemanha, de acordo com Merz. "Se a coalizão encontrar dificuldades em aceitar isso, sugiro que implementemos essas deportações por um período inicial de três meses a partir de outubro", disse Merz à mídia Funke. Ele acredita que apenas o anúncio dessa medida deterá significativamente as entradas na Alemanha a curto prazo. "Após três meses, avaliaremos a situação novamente. Talvez então o governo reconheça que essa é a direção correta."
Merz também expressou interesse em uma nova cúpula de asilo com a liderança do governo da coalizão: "Se Christian Lindner estiver convencido de que uma reunião no mais alto nível nos aproximará de uma verdadeira mudança na política de asilo e migração, é claro que estou pronto para participar", disse Merz aos jornais Funke. No entanto, ele argumenta que o grande número de entradas irregulares no país só pode ser reduzido drasticamente e instantaneamente por meio de deportações na fronteira. "Essa medida deve estar no centro de qualquer discussão."
O líder do FDP, Christian Lindner, pediu um novo empurrão em alto nível na quarta-feira: o líder do grupo parlamentar da União, Merz, deveria negociar com o Chanceler Olaf Scholz, o Ministro da Economia, Robert Habeck, e ele pessoalmente. "A recusa da União em participar da cúpula de asilo não deve ser a última palavra", escreveu Lindner na plataforma X. "Resolvemos o assunto juntos." A Alemanha precisa de controle e unidade nas políticas migratórias.
Na semana passada e na