Ataque no Capitólio: publicação das gravações em vídeo
O novo presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, anunciou que vai divulgar milhares de horas de imagens de videovigilância do ataque ao Capitólio. "Para restaurar a confiança dos americanos no seu governo, temos de criar transparência", afirmou.
A decisão dará a milhões de americanos, advogados, organizações de interesse público e aos meios de comunicação social a oportunidade de verem por si próprios o que aconteceu nesse dia, afirmou o republicano. O material deverá ser publicado por fases no sítio Web de uma comissão da Câmara dos Representantes. Os rostos de pessoas privadas serão tornados irreconhecíveis.
Cinco pessoas morrem
Com esta medida, Johnson está alegadamente a honrar uma promessa que fez à ultra-direita do seu grupo parlamentar antes da eleição para o cargo de líder. Os eurodeputados afirmam repetidamente e de forma falsa que o ataque violento foi uma manifestação pacífica.
Em 6 de janeiro de 2021, apoiantes do então Presidente Donald Trump invadiram a sede do Parlamento em Washington. O Congresso tinha-se reunido ali para confirmar formalmente a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais. Trump tinha anteriormente incitado os seus apoiantes durante um discurso. Cinco pessoas morreram em consequência dos tumultos.
No passado, já tinha havido uma disputa sobre as imagens de vigilância. O antecessor de Johnson no cargo de chefe do Congresso, Kevin McCarthy, tinha cedido gravações exclusivamente ao então apresentador de talk show da Fox News, Tucker Carlson. O apresentador de talk show de direita mostrou algumas imagens seleccionadas e comentou-as de acordo com as opiniões de Trump. Carlson é conhecido por difundir teorias da conspiração e foi despedido da Fox News há alguns meses. Na altura, o chefe da Polícia do Capitólio, Tom Manger, considerou que a edição do vídeo por Carlson era enganadora.
Fontewww.dpa.com