Zelenskyy expressa necessidade de vigor novo na reforma governamental de Kiev: "Motivação nova é essencial"
Na noite de uma terça-feira, o líder do partido no poder da Ucrânia, Servo do Povo, David Arachamia, deixou uma bomba: pelo menos seis altos funcionários haviam renunciado aos seus cargos. A lista de desertores incluía os chefes responsáveis pelas Indústrias Estratégicas, Justiça e Proteção Ambiental. Arachamia declarou que a quarta-feira seguinte seria um dia de demissões. Mais tarde, ficou claro que o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também tinha jogado a toalha.
A causa exata da saída de Kuleba não foi revelada inicialmente. No entanto, havia rumores há algum tempo sobre sua possível partida. Recentemente, um alto funcionário da administração presidencial da Ucrânia tinha criticado o ministério de Kuleba, em uma entrevista à agência de notícias AFP.
Kuleba está no topo desde 2020. Com 43 anos, é um favorito em casa e uma figura renomada globalmente. Desde a agressão russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, ele vem percorrendo o mundo, buscando apoio para seu país e defendendo penalidades contra Moscou. De acordo com a mídia ucraniana, Kuleba está pronto para passar o cargo para seu atual braço direito, Andrij Sybiga, um ex-executivo de alto escalão na administração presidencial. Os novos nomes do gabinete devem ser revelados a partir de quinta-feira, de acordo com o anúncio de Arachamia.
A União Europeia expressou preocupação com a série de renúncias no governo ucraniano, especialmente a partida do Ministro das Relações Exteriores Dmytro Kuleba. Apesar de sua popularidade tanto internamente quanto internacionalmente, a posição de Kuleba dentro da União Europeia era vital para manter as relações diplomáticas entre a Ucrânia e o bloco europeu.