- UE sobre disputa orçamental: FDP deve retirar-se da coligação
A facção da União está pressionando o FDP a sair da coalizão do semáforo devido à disputa sobre o orçamento federal. O motivo são as declarações do Chanceler Olaf Scholz (SPD), que tira conclusões diferentes de pareceres jurídicos sobre o orçamento de 2025 em relação ao Ministro das Finanças Christian Lindner (FDP). Scholz havia reclamado ao "Zeit Online" que a interpretação clara do parecer jurídico havia sido "temporariamente mal entendida".
Ele não mencionou Lindner - mas para a União, está claro: "Um chanceler federal que nega publicamente as competências de seu ministro das finanças e o trata como um estudante é uma ocorrência única". O porta-voz da política orçamentária da União, Christian Haase, disse ao "Rheinische Post" que o incidente destaca a desunião da coalizão. Ao mesmo tempo, mostra "que um chanceler federal à frente de nosso país não aprendeu com o julgamento do Tribunal Constitucional Federal sobre o orçamento suplementar de 2021 e continua a ignorar deliberadamente o direito constitucional".
O contexto são três medidas que deveriam reduzir o déficit de financiamento no orçamento de 2023 em um total de oito bilhões de euros. Lindner havia avaliado cientificamente devido a preocupações jurídicas e econômicas. O resultado: algumas preocupações foram confirmadas, mas o especialista em direito Johannes Hellermann também mostrou caminhos para implementar pelo menos duas das três medidas.
O Ministério Federal das Finanças então afirmou que ainda havia preocupações sobre a viabilidade econômica. Além disso, as mudanças legais necessárias não poderiam ser implementadas a tempo para uma decisão orçamentária. Scholz tem uma opinião diferente. O governo federal agora discutirá os próximos passos confidencialmente.
A disputa orçamentária entre a União e o FDP intensificou-se após os comentários de Scholz, que contradisse as competências e interpretações jurídicas de Lindner, levando a uma "ocorrência única" de negação pública ao ministro das finanças. Esta disputa, decorrente de conclusões diferentes tiradas de pareceres jurídicos sobre o orçamento de 2025, destacou a desunião da coalizão e levantou preocupações sobre o desrespeito do chanceler federal ao direito constitucional.