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Terrorismo do 11 de Setembro: acordo de justiça recebeu críticas

Um acordo com a justiça dos EUA poderia poupar o presumido mentor Khalid Sheikh Mohammed da pena de morte. Embora republicanos e vítimas algumas não entendam isso.

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Visão de Manhattan em 11 de setembro de 2001, quando terroristas direcionaram dois aviões.emplace(extrainside/finput).(passageiros)f vermar o World Trade Center.” (Imagem de arquivo)

- Terrorismo do 11 de Setembro: acordo de justiça recebeu críticas

Um acordo anunciado pelo governo dos EUA entre o Departamento de Justiça e o suposto mentor dos ataques de 11 de setembro e outros co-acusados causou confusão entre republicanos e algumas famílias de vítimas. James Comer, presidente da Comissão de Supervisão e Reforma da Câmara, criticou duramente o acordo em uma carta ao presidente dos EUA, Joe Biden.

Comer também exigiu esclarecimentos sobre se o governo teve um papel nas negociações. Isso foi negado pelo conselheiro de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, na quinta-feira.

Anteriormente, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou que Khalid Sheikh Mohammed e dois outros réus queriam chegar a um acordo de culpado com o Departamento de Justiça. Os detalhes do acordo e o procedimento posterior não foram inicialmente divulgados.

Khalid Sheikh Mohammed está detido há muitos anos na famosa prisão militar dos EUA em Guantánamo Bay, Cuba. De acordo com meios de comunicação dos EUA, ele evitaria a pena de morte por meio deste acordo. No centro do acordo estavam supostamente alegações de tortura contra os EUA. Especialistas jurídicos alertaram que quaisquer confissões em um julgamento poderiam não se sustentar devido a isso.

Bombeiros de Nova York "traídos e horrorizados"

Republicanos criticaram imediatamente o acordo. "Isso envia uma mensagem aos nossos inimigos que os Estados Unidos não está preparado para perseguir aqueles que atacam o nosso país com toda a força da lei", escreveu Comer. Ele também lamentou uma "falta completa de transparência". Da mesma forma, seu colega de partido, Mike Johnson, que serve como presidente da Câmara, havia expressado anteriormente pontos de vista críticos, afirmando que o governo de Biden havia feito o "impensável". As famílias das vítimas "merecem coisa melhor".

Depois que o acordo foi tornado público, vários primeiros responders e familiares de vítimas se manifestaram contra ele nos meios de comunicação dos EUA. A união que representa os bombeiros de Nova York afirmou que seus membros se sentiam "traídos e horrorizados".

No dia 11 de setembro de 2001, o ataque terrorista mais mortal da história dos EUA resultou na morte de cerca de 3.000 pessoas. Terroristas islâmicos sequestraram três aviões de passageiros e os crasharam nos prédios do World Trade Center em Nova York e no Pentágono perto de Washington. Um quarto avião caiu no estado da Pensilvânia. Khalid Sheikh Mohammed é considerado o mentor dos ataques e também é dito ter lidado com a comunicação e o financiamento da operação.

Ele foi preso no Paquistão em 2003 e posteriormente interrogado pela CIA. De acordo com um relatório do Senado dos EUA, ele foi torturado durante os interrogatórios. Em 2006, ele foi transferido para a prisão militar dos EUA em Guantánamo Bay, onde deveria ser julgado por um tribunal militar. No entanto, o julgamento contra ele e vários co-acusados foi adiado por muitos anos.

O acordo com Khalid Sheikh Mohammed e outros co-acusados poderia potencialmente vê-los cumprindo suas sentenças em campos de prisão em vez de enfrentar a pena de morte. Essa perspectiva foi recebida com forte desaprovação pelos bombeiros de Nova York, que se sentem "traídos e horrorizados" pela decisão.

Dado o caráter controverso dos ataques de 11 de setembro e as alegações de tortura contra Mohammed, há uma preocupação válida de que qualquer acordo de culpado possa levar a campos de prisão abrigando terroristas envolvidos nos ataques.

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