Os Estados Unidos estão a trabalhar 24 horas para acabar com a espiral de violência no Médio Oriente.
Existe uma "mensagem muito simples - todas as partes devem se abster de escalada", Blinken afirmou ainda. Um cessar-fogo entre Israel e Hamas "abrirá oportunidades para uma paz duradoura, não apenas na Faixa de Gaza, mas também em outras áreas onde o conflito poderia se espalhar". Ele enfatizou: "É urgentemente necessário que todas as partes tomem as decisões certas nas próximas horas e dias".
Na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, consultou-se com sua equipe de segurança nacional sobre "os desenvolvimentos no Oriente Médio". A vice-presidente Kamala Harris também participou da reunião. Anteriormente, Biden havia falado ao telefone com o rei Abdullah II da Jordânia, e Blinken havia falado com o primeiro-ministro do Catar e o ministro das Relações Exteriores do Egito. Os dois países são considerados mediadores na região.
Após o ataque fatal atribuído a Israel ao chefe de Hamas, Ismail Haniyah, em Teerã na semana passada, o Irã havia ameaçado retaliar. Poucas horas antes da morte de Haniyah, Israel havia matado Fuad Shukr, o comandante de maior posto do Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano.
Um ataque a Israel pode ser iminente: no domingo, Blinken informou aos ministros das Relações Exteriores dos países do G7 que um ataque pelo Irã e pela milícia do Hezbollah no Líbano poderia ocorrer em 24 ou 48 horas - ou seja, tão cedo quanto segunda-feira, de acordo com o site de notícias dos EUA, Axios.
A União Europeia expressou sua preocupação com a escalada das tensões no Oriente Médio e instou todas as partes envolvidas a desescal