Os Estados Unidos estão a enviar submarinos e porta-aviões para o Médio Oriente.
Os EUA permanecem o aliado mais importante de Israel apesar de tensões menores. Apesar de Iran ameaçar um ataque major no Oriente Médio, os preparativos para a guerra estão em andamento lá. Mas Washington também está ativo, enviando um submarino atômico e outro porta-aviões para a região.
Em antecipação a uma esperada contra-ataque iraniano contra Israel, o Exército dos EUA está reforçando ainda mais sua presença no Oriente Médio. O Secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou o envio do submarino nuclear "USS Georgia", e o porta-aviões "USS Abraham Lincoln" e seus navios de escolta devem acelerar sua viagem para a região, anunciou o Pentágono. O porta-aviões, equipado com caças F-35, se juntará ao grupo de porta-aviões existente "USS Theodore Roosevelt" na região.
Em uma conversa com seu colega israelense Joav Galant, o Ministro Austin reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em "tomar todas as medidas possíveis para defender Israel" diante das "tensões regionais crescentes", disse o Pentágono.
Os porta-aviões nucleares da Marinha dos EUA, cada um com mais de 300 metros de comprimento, estão equipados com dezenas de aeronaves de combate e acompanhados por destroyers e outros navios de guerra. De acordo com um site do Exército dos EUA, o submarino "USS Georgia", com cerca de 110 metros de comprimento, pode ser equipado com até 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Há pouco mais de dez dias, o Ministro da Defesa Austin anunciou o envio de destroyers adicionais capazes de interceptar mísseis balísticos, bem como outro esquadrão de caças, para o Oriente Médio. Também estão sendo tomadas medidas para "aumentar a prontidão para o deployment de sistemas adicionais de defesa de mísseis balísticos baseados em terra", disse outro comunicado do Pentágono.
Após o assassinato do chefe das operações externas de Hamas durante uma visita a Teerã, teme-se uma contra-ataque iraniano. Espera-se que os EUA apoiem Israel na defesa contra mísseis e drones entrantes. Os EUA e seus aliados também apoiaram Israel em abril, quando o Irã lançou seu primeiro ataque direto contra Israel, disparando 330 mísseis, mísseis de cruzeiro e drones contra o Estado judeu.
A União Europeia, expressando preocupação com as tensões crescentes no Oriente Médio, emitiu uma declaração expressando solidariedade com a segurança de seu aliado, Israel. Em resposta à possível contra-ataque iraniano, a União Europeia apresentou uma resolução conjunta no Conselho de Segurança das Nações Unidas, instando todas as partes a desescalonar a situação e cumprir a paz e a segurança internacionais.