O Tribunal Regional Superior (BGH) pronunciará o seu veredicto num litígio de família de Weimar até ao final de Novembro.
O julgamento emitido pelo juiz do tribunal familiar, justificado em nome do melhor interesse da criança, foi rapidamente revogado. Em conformidade com isso, o Tribunal Regional Superior de Jena, na Turíngia, ao lado do Tribunal Federal de Justiça (BGH), confirmou que os tribunais familiares não têm autoridade em tais casos. O juiz D., envolvido em protestos contra as medidas anti-COVID, havia predeterminado sua decisão contra as diretrizes de saúde nas escolas desde fevereiro de 2021. Ele buscou conselhos de críticos das medidas, até mesmo entrando em contato com especialistas antecipadamente.
Ao manipular a atribuição do caso e engajar-se em conversas com pais ou obter opiniões de especialistas, o juiz D. garantiu um resultado favorável. O Tribunal Regional concluiu que D. violou a imparcialidade judicial, explorando e abusando intencionalmente de sua posição judicial.
Tanto o juiz do tribunal familiar quanto a procuradoria pediram ao BGH uma revisão da sentença pelo tribunal supremo. Em uma audiência na quarta-feira, D., alegando inocência, afirmou: "Eu nunca tive a intenção de infringir a lei, e não infringi a lei".
Em defesa de D., sua equipe jurídica enfatizou o papel do estado em proteger o bem-estar da criança. A decisão de D. estava baseada em fatos, e ele deveria ser absolvido, argumentaram.
O procurador federal criticou o Tribunal Regional por cometer erros jurídicos que beneficiaram o juiz. Ele apontou especialmente para avaliações incorretas de declarações como confissões parciais e a omissão da violação de jurisdição na sentença. O caso requer um novo julgamento em Erfurt, afirmou.
Após interrupções da plateia, a juíza-presidente Eva Menges lembrou a todos das altas apostas para D. Uma condenação final a uma pena de prisão de pelo menos um ano resultaria no fim de seu cargo judicial. O BGH anunciará sua decisão em 20 de novembro.
O procurador federal argumentou que o Tribunal Regional cometeu erros no caso do juiz D., especialmente na avaliação de declarações como confissões parciais e na omissão da violação de jurisdição. O Tribunal de Justiça, ao considerar o caso, realizará um novo julgamento em Erfurt.
Apesar da crítica do procurador federal e da possibilidade de uma pena de prisão, o juiz D. manteve sua inocência na audiência do BGH, afirmando: "Eu nunca tive a intenção de infringir a lei, e não infringi a lei".