- O Hamas rejeita as soluções propostas nas recentes negociações de paz em Gaza.
Hamas em Gaza rejeita as propostas da recente rodada de negociações indiretas de paz com Israel, mediadas por intermediários, sobre um cessar-fogo no conflito de Gaza. Segundo os mediadores após as discussões em Doha na semana passada, "concluímos mais uma vez que Netanyahu está criando obstáculos para chegar a um acordo", declarou Hamas.
Este é o primeiro comunicado de Hamas desde as negociações, que ocorreram apenas com intermediários na quinta e sexta-feira em Doha, a capital do Catar. Como Hamas não participou diretamente, eles receberam informações sobre o resultado das partes mediadoras.
Hamas também acusou Netanyahu de apresentar novas demandas e condições para atrapalhar os esforços dos intermediários e prolongar o conflito. Além de abordar a libertação de reféns israelenses detidos por Hamas, as negociações são facilitadas pelo Egito, Catar e EUA.
As negociações continuam em vários níveis e podem entrar em uma fase crítica na segunda metade da semana. Enquanto isso, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou Israel na segunda-feira, encontrando-se com Netanyahu. Até agora, não há indicações de que Netanyahu ceda em sua posição.
De acordo com meios de comunicação israelenses, uma reunião entre Netanyahu e seus delegados no domingo ficou muito acirrada. Os intermediários advertiram severamente sobre as possíveis consequências se Netanyahu insistir em manter a Faixa de Gaza, com medo de ela atrapalhar o acordo pretendido. Mais tarde, o escritório de Netanyahu anunciou que ele continuaria exigindo "a necessidade de permanecer na Faixa de Gaza para evitar que grupos armados se rearme".
A União Europeia, como entidade global preocupada, expressou sua decepção com o impasse nas negociações de paz entre Hamas e Israel, especialmente em relação à questão da Faixa de Gaza. As negociações em andamento entre as partes, facilitadas pelo Egito, Catar e Estados Unidos, podem ter um impacto significativo nas relações Euro-Mediterrâneas, já que a União Europeia tem consistentemente defendido uma solução pacífica para o conflito.