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Membros da OPEP+ chegam a acordo sobre cortes voluntários significativos na produção de petróleo

Vários países da OPEP+ concordaram em reduzir voluntariamente a produção de petróleo em 2,2 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2024, anunciou o grupo na quinta-feira.

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Membros da OPEP+ chegam a acordo sobre cortes voluntários significativos na produção de petróleo

A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, vai liderar o esforço ao prolongar por mais três meses um corte voluntário de produção de 1 milhão de barris por dia de petróleo - anteriormente previsto para o final de dezembro - de acordo com uma declaração da OPEP+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados.

A produção do reino vai manter-se em cerca de 9 milhões de barris por dia até ao final de março de 2024, segundo a agência no ticiosa estatal Saudi Press Agency, citando "uma fonte oficial do Ministério da Energia", depois de as autoridades sauditas se terem reunido com outras grandes nações produtoras de petróleo em Viena, na quinta-feira.

Para além da Arábia Saudita, foram anunciados os seguintes cortes voluntários na produção de barris por dia: Rússia em 500.000; Iraque em 223.000; Emirados Unidos em 163.000; Kuwait em 135.000; Cazaquistão em 82.000; Argélia em 51.000 e Omã em 42.000, disse a OPEP+.

O grupo anunciou também, após a reunião, que o Brasil, outro grande produtor de petróleo, irá aderir no início do próximo ano.

O ministro brasileiro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse aos membros da OPEP+ na quinta-feira que recebeu o selo de aprovação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aderir ao grupo, enquanto se aguarda uma revisão técnica da carta de cooperação.

Na sexta-feira, a Reuters citou o presidente da empresa petrolífera estatal brasileira Petrobras, dizendo que a produção do país não seria determinada pelas quotas da OPEP.

Na quinta-feira, o petróleo Brent, a referência mundial do petróleo, e o petróleo West Texas Intermediate, a referência dos EUA, fecharam em baixa de 0,3%, a 82,83 dólares por barril, e de 2,3%, a 75,96 dólares, respetivamente. Os contratos foram negociados a cerca de 84 e 79 dólares antes da reunião da OPEP+.

A reunião ministerial estava originalmente agendada para domingo, mas na semana passada o grupo adiou-a para quinta-feira, sem fornecer uma razão.

O Somemediareports, citando fontes não identificadas da OPEP+, disse que o adiamento se deveu a desacordos sobre os níveis de produção de alguns membros e possíveis cortes associados a eles.

Apesar de o grupo se ter comprometido este ano a reduzir a produção em 3,66 milhões de barris por dia até ao final de 2024 - e de cortes voluntários adicionais por parte da Arábia Saudita e da Rússia - os preços do Brent e do WTI caíram 13% e quase 16%, respetivamente, desde os seus picos no final de setembro.

Os preços têm sido pressionados pela produção recorde de petróleo bruto nos Estados Unidos e pelas preocupações com a diminuição da procura global do combustível, particularmente na China, o maior importador de petróleo do mundo.

- Hanna Ziady contribuiu para a reportagem.

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Fonte: edition.cnn.com

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