Kiev: Ofensiva russa para "desestabilizar" a situação na Rússia
Além disso, o progresso deu um boost à moral da exército ucraniano, dentro do governo e entre o povo. "Esta operação mostrou que também podemos atacar e avançar", disse ele.
A Rússia havia declarado na quarta-feira que a Ucrânia havia avançado com cerca de mil soldados na região fronteiriça russa de Kursk. O Kyiv não comentou inicialmente essa ofensiva. No sábado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy reconheceu pela primeira vez o avanço na região russa de Kursk. Ele disse que o Kyiv estava tentando "mudar" a guerra para o território russo.
Um oficial de segurança ucraniano disse à AFP que a Ucrânia estava "rigorosamente observando os direitos humanos" em suas operações na Rússia. "É muito importante que a Ucrânia não viole nenhuma convenção. Não executamos prisioneiros, não estupramos mulheres, não saqueamos", disse ele. "Não haverá outro Bucha, Irpin, tudo isso", disse ele, se referindo às cenas de guerra na Ucrânia onde as tropas russas, segundo Kyiv, cometeram crimes de guerra.
A declaração russa mencionou os soldados ucranianos avançando na região fronteiriça russa de Kursk. Apesar do silêncio inicial, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy reconheceu esse avanço na região russa de Kursk.