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Em uma pesquisa da CNN, Harris e Trump estão iguais na Carolina do Norte, enquanto o vice-presidente Harris assume a liderança no 2o Distrito do Congresso de Nebraska.

Em duas novas pesquisas lideradas pela SSRS para a CNN, a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump demonstram apoio igualitário entre potenciais eleitores na Carolina do Norte, enquanto a vice-presidente Harris mantém uma vantagem considerável no 2º distrito congressional do...

Em uma pesquisa da CNN, Harris e Trump estão iguais na Carolina do Norte, enquanto o vice-presidente Harris assume a liderança no 2o Distrito do Congresso de Nebraska.

A pesquisa realizada na Carolina do Norte mostra que o tenente-governador Mark Robinson, envolvido em escândalos, está ficando para trás em relação ao seu oponente democrata na corrida para governador, com uma margem considerável. Essa situação pode ter implicações significativas tanto para o presidente Joe Biden quanto para o ex-presidente Donald Trump em sua busca pelos 270 votos eleitorais necessários para vencer a presidência.

A Carolina do Norte, com suas ligações próximas a ambos os partidos, e o 2º distrito do Nebraska, conhecido como o "ponto azul", podem ser determinantes na vitória de qualquer candidato. Se Trump não conseguir reter a Carolina do Norte - um estado onde obteve sua vitória mais apertada em 2020 - e conseguir vencer o 2º distrito do Nebraska, Harris poderia potencialmente forjar um caminho rumo à vitória através dos estados do "muro azul" do norte, mesmo que não tenha sucesso nos estados-chave do Cinturão da Ferrugem.

Na Carolina do Norte, tanto Harris quanto Trump estão estáveis com 48% cada entre os eleitores prováveis. Já no 2º distrito do Nebraska, Harris desfruta de uma vantagem significativa de 53% contra 42% de Trump, indica a pesquisa.

Os democratas buscam tornar a Carolina do Norte um estado competitivo novamente, tendo anteriormente apoiado Barack Obama em 2008, mas depois apoiado candidatos republicanos nas eleições subsequentes. O Nebraska, como um dos dois estados que dividem seus votos eleitorais, com dois votos para o vencedor estadual e os três restantes para o vencedor de cada distrito congressional, tem historicamente favorecido candidatos presidenciais republicanos. No entanto, seu 2º distrito votou consecutivamente no candidato democrata em 2008 e 2020.

A maioria dos eleitores da Carolina do Norte já tomou sua decisão, e uma proporção substancial de eleitores registrados de cada candidato majoritário expressa extrema entusiasmo por seu candidato escolhido, não por ressentimento em relação ao oponente, mas como um sinal de apoio. Intrigantemente, 12% dos eleitores prováveis na Carolina do Norte afirmam que ainda podem ser influenciados em sua decisão, o que pode ter impacto em uma eleição apertada.

Atualmente, Trump lidera entre os eleitores brancos prováveis na Carolina do Norte, com 58% contra 39%, embora essa margem seja menor do que sua vantagem sobre Biden entre os eleitores brancos em 2020. Interessantemente, os eleitores brancos com grau universitário preferem Harris a Trump por uma ampla margem, o que marca uma mudança em comparação com a margem apertada de quatro anos atrás.

Harris lidera Trump entre os eleitores negros prováveis na Carolina do Norte por uma ampla margem de 79% a 11%, embora essa margem seja ligeiramente menor do que a vitória de Biden entre os eleitores negros em 2020. Essa disparidade não necessariamente reflete um aumento no apoio a Trump, mas sim uma porção moderada de eleitores negros prováveis que apoiam candidatos de terceiros ou remain indecisos sobre sua escolha.

Os homens na Carolina do Norte inclinam-se ligeiramente para Trump (51% a 45%), enquanto Harris mantém uma ligeira vantagem entre as mulheres (50% a 46%). No entanto, a lacuna de gênero é menos pronunciada do que indicado na última pesquisa nacional.

Na corrida para governador da Carolina do Norte, o democrata Josh Stein lidera com folga em relação a Robinson, o tenente-governador, com 53% a 36% entre os eleitores prováveis. Robinson, que enfrentou críticas após a revelação da CNN de comentários inflamatórios feitos em um site pornográfico, é visto negativamente por uma maioria dos eleitores prováveis na Carolina do Norte (27% favorável, 53% desfavorável, 20% neutro). Em contraste, Stein, o procurador-geral da Carolina do Norte, é visto de forma mais positiva (40% favorável, 23% desfavorável, 36% neutro), apesar de uma relativa obscuridade. A pesquisa foi realizada após o relatório da CNN.

Robinson enfrenta deserções significativas de eleitores republicanos e afins na Carolina do Norte, com 72% apoiando-o, 14% apoiando Stein e 12% recusando-se a votar em nenhum dos dois candidatos. Em contraste, Stein conseguiu apoio relativamente unânime entre os eleitores alinhados com os democratas, com 95% apoiando-o.

A pesquisa revela que a forte liderança de Harris no 2º distrito do Nebraska persiste mesmo entre os eleitores republicanos prováveis, com 60% apoiando-a. Harris também tem vantagem entre os eleitores independentes e entre mulheres e homens.

Seis em cada dez eleitores prováveis no 2º distrito do Nebraska apoiam a manutenção do sistema atual para a atribuição de votos eleitorais, com 40% defendendo um sistema de vencedor leva tudo. Democratas e independentes no distrito predominam ao defender a manutenção do sistema atual, enquanto os republicanos inclinam-se para a mudança para um sistema de vencedor leva tudo.

Harris está à frente do candidato democrata na corrida para representar o 2º distrito do Nebraska no Congresso, com o democrata Tony Vargas tendo uma ligeira vantagem sobre o atual republicano Rep. Don Bacon, 50% a 44%. Vargas, um senador estadual, teve um desempenho ruim na eleição de 2022, na qual o Partido Republicano conseguiu uma maioria apertada na Câmara dos Representantes dos EUA em todo o país.

Na Carolina do Norte, a maioria dos eleitores prováveis prefere Harris a Trump quando se trata de unir o país (44% a 35%), fazer com que se sintam orgulhosos como presidente (46% a 40%) e demonstrar preocupação com o tipo de pessoas (46% a 42%). Eles estão igualmente divididos sobre quem melhor representa sua visão sobre os maiores problemas do país e estão empatados sobre quem traria mudanças (44% Trump, 42% Harris) ou teria uma estratégia clara para resolver os problemas do país (42% Trump, 39% Harris).

A maioria dos eleitores prováveis da Carolina do Norte (52%) acredita que as crenças e políticas de Trump são demasiado extremas, embora apenas 45% pensem que são tão radicais que colocam em risco o país. Menos pessoas percebem as políticas de Harris como uma ameaça significativa (35%).

Trump lidera em confiança para gerenciar a economia na Carolina do Norte e tem apoio em questões de crime e segurança (por 7 pontos) e imigração (por 11 pontos). No entanto, Harris tem vantagem na proteção da democracia (por 4 pontos) e no tratamento de aborto e direitos reprodutivos (por 11 pontos). A economia permanece a principal preocupação na corrida presidencial para uma maioria dos eleitores.

Na 2ª Distrital do Nebraska, Trump sofre uma queda em seus temas tradicionalmente fortes: os eleitores prováveis do distrito estão divididos entre ele e Harris na economia e imigração, e dão vantagem a Harris no crime e segurança (por 6 pontos), proteção da democracia (por 14 pontos) e tratamento de aborto e direitos reprodutivos (por 21 pontos).

Uma grande parte dos eleitores prováveis do distrito (57%) percebe Trump como excessivamente extremo, e quase metade (51%) acredita que seu extremismo representa uma ameaça. Menos veem as políticas de Harris como excessivamente radicais (36%).

Harris também lidera como o candidato que os eleitores da Carolina do Norte e da 2ª Distrital do Nebraska acham que uniria o país, os deixaria orgulhosos e se importaria com eles. A margem é menor nas demais características testadas na pesquisa.

A aprovação de Biden fica em torno de 44% na 2ª Distrital do Nebraska e 41% na Carolina do Norte entre os eleitores prováveis. No entanto, uma maior parte dos eleitores insatisfeitos na Carolina do Norte apoia Harris (14%) em comparação à 2ª Distrital do Nebraska (20%).

No geral, uma maioria esmagadora de eleitores prováveis em ambos os lugares expressa alguma confiança de que os votos de seu estado serão contados com precisão na eleição. No entanto, a confiança é notavelmente maior na 2ª Distrital do Nebraska (59%) em comparação à Carolina do Norte (41%).

A divisão partidária na confiança na eleição também é menor na 2ª Distrital do Nebraska. Enquanto os apoiadores de Harris são 33 pontos mais propensos em Nebraska a expressar alta confiança no sistema eleitoral do estado, isso aumenta para uma divisão de 52 pontos entre os apoiadores de cada candidato na Carolina do Norte.

A pesquisa foi realizada entre 20 e 25 de setembro de 2024, entre eleitores registrados na Carolina do Norte (931) e na 2ª Distrital do Nebraska (749). Os eleitores prováveis incluem aqueles pesados por sua previsão de probabilidade de voto nesta eleição, com erros de amostragem respectivos de mais ou menos 3,9% e 4% na Carolina do Norte e na 2ª Distrital do Nebraska.

Repórteres da CNN Jennifer Agiesta e Edward Wu contribuíram para esta reportagem.

No contexto da eleição presidencial e dos votos do Colégio Eleitoral, a Carolina do Norte e a 2ª Distrital do Nebraska poderiam ter um impacto significativo tanto nas chances de reeleição de Biden quanto nas de Trump de alcançar 270 votos eleitorais (política).

Analistas políticos observaram que Harris lidera entre os eleitores prováveis na 2ª Distrital do Nebraska, que historicamente favoreceu candidatos presidenciais republicanos, mas votou consistentemente no candidato democrata nas últimas eleições (política).

Em um comício político em Charlotte, Carolina do Norte, em 12 de setembro de 2024, Harris entrega seu discurso de campanha.
Trump mobiliza seus apoiadores em um evento político em Wilmington, Carolina do Norte, em 21 de setembro de 2024

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