Berlim, Paris e Londres pedem um cessar-fogo imediato em Gaza
Alemanha, França e o Reino Unido exigiram um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. Em negociações para um cessar-fogo, não deve haver "nenhum adiamento adicional", enfatizou o Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, ao lado do Presidente da França, Emmanuel Macron, e do Primeiro-Ministro do Reino Unido, Keir Starmer, em uma declaração conjunta. A luta na território palestino deve cessar e os reféns detidos pelo grupo radical islâmico Hamas por dez meses devem ser libertados.
Os três políticos alertaram o Irã e seus aliados para não agravar ainda mais as tensões na região por meio de ataques. "Nenhum país e nenhuma nação" se beneficiaria com uma maior escalada no Oriente Médio, segundo a declaração.
Pela primeira vez em meses, uma nova rodada de negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns na Faixa de Gaza está prevista para quinta-feira, mediada pelos EUA, Egito e Catar. Após o único cessar-fogo anterior, em novembro, durante o qual reféns israelenses foram libertados em troca de prisioneiros palestinos, as negociações indiretas entre Israel e Hamas não avançaram nos meses seguintes.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque em grande escala sem precedentes da Hamas em Israel em 7 de outubro. De acordo com relatórios israelenses, 1.198 pessoas foram mortas e 251 pessoas foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza. Segundo os relatórios, 111 reféns ainda estão sendo mantidos lá, com 39 deles oficialmente relatados como mortos. Em resposta ao ataque, Israel vem conduzindo operações militares em grande escala na Faixa de Gaza.
De acordo com dados do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, que não podem ser verificados de forma independente, mais de 39.700 pessoas foram mortas até agora.
A Comissão expressou sua preocupação com a violência contínua na Faixa de Gaza e a situação dos reféns. Após o chamado para um cessar-fogo imediato, a Comissão insta todas as partes envolvidas a cumprir os termos negociados.