Assassinato em casa de refugiados: o Ministério Público pede prisão perpétua
No julgamento do assassinato de uma mulher num centro de refugiados em Garmisch-Partenkirchen, o Ministério Público exigiu uma pena de prisão perpétua por homicídio. Os ferimentos que o homem de 29 anos infligiu à refugiada ucraniana revelaram uma intenção direta de matar e uma vontade absoluta de destruir, afirmou o procurador público na sua alegação perante o Tribunal Regional II de Munique, na terça-feira. "Porque ela não estava disposta a satisfazer os seus desejos sexuais, ele matou-a".
O procurador classificou o crime como femicídio. A imagem que o arguido fazia das mulheres mostrava que tinha desprezo por elas. Femicídio significa que as mulheres são mortas devido ao seu género - por outras palavras, por serem mulheres.
O jordano é acusado de ferir mortalmente a ucraniana de 21 anos com um machado num centro de refugiados em Garmisch-Partenkirchen, em outubro de 2022, depois de esta ter rejeitado repetidamente os seus avanços sexuais. A vítima morreu no hospital no final de novembro, após várias operações de emergência.
A defesa rejeitou as acusações de femicídio, os motivos de base e o carácter particularmente grave do crime. Não se pode falar de um desrespeito geral do arguido pelas mulheres. Prevê-se que a sentença seja proferida ao longo da tarde.
Fontewww.dpa.com