- Assassinato de mulher em 2015 - Julgamento final
A decisão do Tribunal Regional de Munique I de dezembro de 2023 contra um homem pelo assassinato de sua esposa em 2015 tornou-se definitiva. Isso foi anunciado pelo Tribunal Federal de Justiça em Karlsruhe. O BGH havia revisado a sentença após um recurso do réu.
Em 2022, o homem foi absolvido da acusação de assassinato pelo Tribunal Regional de Munique I. O BGH anulou essa sentença, levando a um novo julgamento por uma câmara diferente. Em 2023, os juízes o consideraram culpado e o condenaram à prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa em conjunto com a posse ilegal de uma arma semi-automática curta.
Em 2022, os juízes, aplicando o princípio "in dubio pro reo" - na dúvida, para o acusado - absolveram o homem, o que levou à acusação.
BGH: Vingança e ciúme como motivação
No segundo julgamento, os juízes concluíram que o réu atirou na cabeça de sua esposa separada, que estava em seu apartamento, em 4 de agosto de 2015. O réu não conseguia aceitar a separação e, quando descobriu que sua esposa tinha contato com outro homem, ficou com raiva e ciumento, de acordo com o BGH.
"Para puni-la por isso e se vingar da separação, ele atirou nela com uma arma que tinha em sua posse. Depois, simulou um suicídio", afirmou o BGH.
Por muito tempo, a morte da mulher foi tratada como suicídio. Após surgirem dúvidas, a acusação acabou acusando o marido de assassinato.
O recurso do homem contra sua absolvição de 2022 foi revisado pelo Tribunal Federal de Justiça, conhecido como BGH. Em seguida, o Tribunal de Justiça em Luxemburgo, como o Tribunal de Justiça Europeu é oficialmente conhecido, começou a investigar potenciais violações do processo judicial alemão em relação à lei da União Europeia.