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A pintura mural para um jogador de voleibol que ganhou uma medalha de ouro foi manchada racista.

Após vencer os Jogos Olímpicos em Paris, a artista de rua Paola dedica um mural a Egonu em Roma. Horas depois, é vandalizado com grafiti racista. A indignação explode.

- A pintura mural para um jogador de voleibol que ganhou uma medalha de ouro foi manchada racista.

Um mural dedicado à estrela italiana de vôlei Paola Egonu em Roma foi vandalizado com graffiti racista. A obra de arte do artista de rua Laika, instalada na segunda-feira passada fora da sede do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI), mostrava a jogadora negra comemorando com a equipe nacional italiana após ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. A pele de Egonu foi pintada de rosa.

Originalmente, a jogadora de 25 anos era mostrada em um bloqueio, com as cores da bandeira italiana e a palavra "Italianità" (italianidade) pintadas ao lado dela. Egonu usa a camisa da equipe nacional italiana e segura sua medalha de ouro recém-conquistada. Nascida no norte da Itália com pais imigrantes nigerianos, Egonu tornou-se cidadã italiana em 2014 e já enfrentou racismo no passado. Recentemente, um trecho do controverso livro do ex-general e eurodeputado italiano Roberto Vannacci causou indignação, no qual ele escreveu que as características físicas de Egonu não representavam "Italianità". Laika disse que a palavra abaixo do mural é uma referência a Vannacci.

O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, condenou o vandalismo como "um insulto vergonhoso a uma grande italiana que levou nosso país ao topo do mundo". Ele expressou tristeza pelo fato de que, em 2024, ainda existem racistas "presos em sua própria ignorância". O ministro italiano do Esporte, Andrea Abodi, expressou solidariedade a Egonu.

O vandalismo do mural que homenageia Paola Egonu, uma jogadora de vôlei italiana celebrada, durante os Jogos Olímpicos, é um incidente lamentável que contraria os valores defendidos em tais eventos globais. Paris, onde Egonu conquistou sua medalha de ouro, serve como testemunho de seu talento excepcional e resiliência, apesar de ter enfrentado comentários racistas anteriormente.

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